terça-feira, 16 de junho de 2009

Prefeitura reforma Escola Indígena de Chapecó


A Prefeitura Municipal de Chapecó, através da Secretaria de Educação, reformou o Centro de Educação Infantil Toldo Chimbangue. Além das reforma física foi investido em materiais, estrutura pedagógica e brinquedos para as crianças. A entrega aconteceu na tarde desta quinta-feira (13).
De acordo com a Secretária de Educação, Astrit Tozzo, o Centro de Educação Infantil estava há muito tempo esperando por uma reforma. O Centro tem hoje 34 alunos matriculados na Educação Infantil, em duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde. "Os alunos recebem alimentação, aulas do currículo tradicional e também aulas da língua Kaingang". Astrit também explicou que o Centro de Educação está com um projeto para implantação de alimentação tradicional da cultura indígena. "As aulas e alimentação para que os alunos conheçam cada vez mais a sua cultura", disse Astrit.

fonte:www.chapeco.sc.gov.br/prefeitura/noticias/?n=1248

segunda-feira, 15 de junho de 2009


(sexta-feira, 20 de janeiro de 2006)


Alunos do 3º Grau Indígena apresentam trabalhos de conclusão de curso



O 3º Grau Indígena é pioneiro na América Latina na oferta da formação superior, especifica e diferenciada de professores indígenas. Assessoria/Unemat
“É a primeira vez que uma universidade tem a oportunidade de ter professores índios contando a própria história, dando a própria versão para os fatos históricos, a partir de suas visões cosmológicas" .Foi assim que Elias Januário, coordenador do 3ºGrau Indígena, definiu este momento de apresentação de monografias dos alunos da primeira turma do projeto. Desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat, em Barra do Bugres, em parceira com a Secretaria de Educação do Estado, Fundação Nacional do Índio, Funai, e prefeitura municipal, o 3º Grau Indígena é pioneiro na América Latina na oferta da formação superior, especifica e diferenciada de professores indígenas. Contando com duas turmas, a primeira já em fase de conclusão, o projeto contempla 44 etnias de 10 estados brasileiros. Nessa semana, cerca de 50 acadêmicos realizaram a defesa pública de seus trabalhos de conclusão de curso na área de Língua, Arte e Literatura. Os trabalhos apresentados em formato de monografias são resultados dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos professores – índios no decorrer da graduação. A revitalização da língua materna; significados e simbologias das pinturas; os cantos e tradições das diferentes etnias indígenas brasileiras foram alguns dos temas abordados pelos acadêmicos. Sandra Florinse Aroe apresentou as pinturas faciais do povo bororo. Para a acadêmica, o trabalho é uma contribuição para sua comunidade “Desde o inicio venho buscando um trabalho que resulte em uma coisa boa para minha comunidade”, relatou a acadêmica, que planeja a organização de um livro sobre o tema de sua monografia. Para a índia paresi Francisca Novantino, do Conselho Nacional de Educação(CNE/MEC), o momento além de propiciar a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos na graduação é um espaço para o exercício como pesquisador. “Os alunos estão demonstrando suas habilidades para registrar tudo aquilo que eles vivenciaram dentro do mundo acadêmico como também o que eles trouxeram como membro de uma etnia, um grupo social diferenciado”, afirmou A conselheira acredita que a partir do 3º Grau indígena a Unemat se consolida também como uma referencia na produção cientifica no campo da educação escolar indígena. “Estamos presenciamos aqui vários trabalhos feitos no âmbito da iniciação cientifica de muita importância dentro de uma área que ninguém explorou até o momento que é a educação escolar indígena e os povos indígenas e seus conhecimentos tradicionais.”
Para Elias Januário, o momento da apresentação das monografias se revela em uma grande oportunidade.” Os alunos estão trazendo para a Universidade uma grande quantidade de conhecimentos empíricos dos povos indígenas que é do domínio das comunidades e que pela primeira vez está sendo tratado e discutido dentro do espaço universitário”. Divididos em três etapas, as apresentações de monografias segue a partir do dia 23, com a socialização dos trabalhos de pesquisas de autoria dos acadêmicos do 3º grau indígena na área das ciências sociais.



03/02/2006
Governo garante a continuidade do Terceiro Grau Indígena

O governo do Estado garantirá, no ano de 2006, a continuidade do projeto Terceiro Grau Indígena, com a abertura de novas vagas aos professores índios que lecionam em escolas estaduais. A garantia foi dada pela secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, nesta quarta-feira (01.02), durante reunião com os 300 professores já contemplados pelo projeto.
A reunião aconteceu na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), campus de Barra do Bugres (a 180 km de Cuiabá) e contou com a participação do reitor Taisir Mahmudo Karim, da secretária adjunta de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Marta Maria Pontin Darsie, e do coordenador do curso, Elias Januário.
De acordo com Ana Carla, a equipe de Recursos Humanos da Seduc levantará a real demanda e, com posse dos dados, deverá ser aberto o vestibular ou o processo seletivo para o ano de 2006. Preliminarmente temos um levantamento de que ainda precisamos formar 40 ou 50 professores. Contudo, vamos averiguar corretamente e garantir a continuidade do convênio para atender os nossos servidores da rede, observa.
Conforme a secretária, a demanda de novas vagas deve crescer depois da formatura dos 244 professores que estão realizando o curso de Magistério, por meio do projeto Haiyô, que acontece graças a uma parceria entre a Seduc e o Ministério da Educação (MEC). Porém esses novos alunos só devem se formar em 2009.
Já o reitor Taisir, destacou que o projeto é pioneiro na América Latina, e contempla todas as etnias Mato-grossenses, além de povos indígenas de outros 11 Estados. Ele também frisou que o sucesso do projeto se deve ao fato da Seduc acreditar na parceria e observou que a Unemat está aberta para a continuidade do convênio. Essa é a maior concentração étnica da América Latina e graças a essa ação poderemos ofertar um concurso específico valorizando o professor índio, disse.
A primeira turma do 3º Grau Indígena iniciou com 200 alunos (180 mato-grossenses e 20 de outros Estados) e está em fase de conclusão. A formatura está prevista para os dias 04, 05 e 06 de junho. Os professores indígenas fazem três cursos: Licenciatura em Ciências Matemática da Natureza; Licenciatura em Ciências Sociais; Licenciatura e Línguas, Artes e Literatura. Nesta parceria, a Seduc já investiu R$ 4.042.711,22.
Um dos formandos desta primeira turma, o professor e estudante do curso, Edson Bakairi, afirmou que o projeto significa muito para os povos indígenas. Agradeço a Seduc e a Unemat que acreditaram tornar possível o terceiro grau indígena. Estamos fazendo história e servindo de exemplo para outros Estados e países. Contudo, o mais importante será a melhoria da educação indígena em nosso Estado, finalizou.
[24HorasNews.com.br ]
http://www.overmundo.com.br/blogs/projeto-terceiro-grau-indigena-representara-o-brasil

Projeto Terceiro Grau Indígena representará o Brasil
Marcelo Manzatti, São Paulo (SP) · 9/3/2007 12:10
1overponto

HOME PAGE CLIPPING FUNAI, 8.3.2007AssessoriaProjeto de Formação de Professores Indígenas em Nível Superior da Unemat será apresentado no Encontro Universidades Intercultural e Indígena da América Latina: Seminários de Experiências, realizado de 12 a 14 de março na cidade do México. Ao todo, 35 instituições de Ensino Superior de diferentes países vão discutir práticas, perspectivas e propostas implantadas para a formação específica e diferenciada desse público. Aspectos considerados relevantes e prioritários do Projeto Terceiro Grau Indígena da Unemat serão mostrados. Características únicas o diferenciam, como: estabelecimento de parcerias com diversas esferas de governos e entidades, formação do profissional em serviço, sem afastar os acadêmicos da sua aldeia, estrutura curricular específica e diferenciada e, sobretudo, a diversidade cultural encontrada nas salas de aula. Ao todo, 44 etnias indígenas, oriundas de 10 Estados brasileiros, além de Mato Grosso já se formaram ou estão se licenciando. De acordo com Fernando Selleri, coordenador administrativo do Projeto e representante da Unemat no encontro, "vamos mostrar em nível internacional que em Mato Grosso desenvolvemos ações inovadoras. É uma forma de ampliar o diálogo e conhecer outras experiências. A partir desse contato, será elaborado por membros de todos os países um documento com as diretrizes para a Educação Superior Indígena". A Unemat foi a Instituição escolhida pela Organização das Nações Unidas para a educação (Unesco)- financiadora de todo o evento- para representar novamente o Brasil nesse Seminário. "É o reconhecimento da seriedade do programa desenvolvido pela Universidade. É um curso que, de fato, possibilita inclusão social e a qualificação em serviço, em que os povos indígenas são os protagonistas do processo. Trabalhamos com metodologia e proposta diferenciadas, que vai ao encontro das propostas para esses povos", comemora o coordenador geral do Projeto, Elias Januário. Há dois anos, ele apresentou o Terceiro Grau Indígena no encontro. O Projeto tem por objetivo a habilitação de professores indígenas pra o exercício da docência no Ensino Fundamental e em disciplinas específicas do Ensino Médio. O acadêmico pode optar pela licenciatura em Línguas, Artes e Literatura; Ciências Matemáticas e da Natureza; Ciências Sociais. O curso é sediado na cidade de Barra do Bugres, financiado por uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, a Funai, Unemat. Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Prefeitura de Barra do Bugres. Ampliação do Projeto - Uma nova parceria firmada entre Unemat, Secretaria de Estado de Ciência e tecnologia (Secitec) e Prefeitura Municipal prevê um financiamento no valor de R$ 738 mil para a oferta das 50 novas vagas na graduação e para a oferta de pós-graduação para os professores licenciados pelo Terceiro Grau Indígena. A primeira turma do projeto formou 186 professores índios em julho do último ano. Em janeiro de 2005, teve início a segunda turma, composta por 100 professores indígenas de 22 etnias de Mato Grosso.Autor: Raquel FerreiraFonte: Clippingn da 6ªCCR do MPF.

quarta-feira, 10 de junho de 2009



EDUCAÇÃO LANÇA PROJETO DEDICADO AO PÚBLICO INDÍGENA


O objetivo da Secretaria, além de facilitar o aprendizado de língua portuguesa, é aprimorar a escrita dos estudantes.


A Secretaria de Estado da Educação lança nesta terça-feira projeto inédito voltado aos cerca de 1.500 curumins, pequenos índios, que estudam na rede estadual de ensino. Todas as 30 escolas indígenas da rede estadual receberão kits com livros infantis, dicionários e jogos educativos em idiomas indígenas e língua portuguesa.


O objetivo da Secretaria, além de facilitar o aprendizado de língua portuguesa, é aprimorar a escrita dos estudantes. Todo o material foi produzido pelos 81 professores indígenas que em 2008 terminaram o curso superior em Pedagogia, pago pela Secretaria. Os livros e jogos são escritos na língua de cada aldeia (guarani, tupi guarani, terena, kaingan e keren) e em português.


São ao todo 20 títulos de histórias infantis, retratando o cotidiano da população das aldeias e os costumes de cada etnia. Os dicionários trazem palavras do vocabulário indígena e a tradução das palavras para o português. De forma lúdica, jogos coloridos, com figuras do cotidiano dos alunos, auxiliarão os estudantes indígenas a conhecer, compreender e utilizar da melhor forma sua língua nativa e o português. As ilustrações foram feitas pelos professores indígenas.


Os kits serão entregues às escolas até abril, quando é comemorado o Dia do Índio. Nas escolas indígenas da rede estadual os alunos têm acesso a todas as disciplinas do currículo escolar. Todas as matérias são abordadas a partir da cultura de cada tribo. Além dos temas do currículo convencional, os alunos índios têm acesso aos temas relacionados à sua cultura. Em sala de aula os índios tomam consciência de preservar a história e a tradição de cada uma das tribos.


CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INDÍGENA COMUNITÁRIA
A Escola Indígena Comunitária é conduzida pela própria comunidade, de acordo com seus projetos, suas concepções e seus princípios. Isto se refere tanto ao currículo quanto aos modos de administrá-la. Inclui liberdade de decisão quanto ao calendário escolar, à pedagogia, aos objetivos, aos conteúdos, aos espaços e momentos utilizados para a educação escolarizada. Ela deve ser:
Intercultural - Porque deve reconhecer e manter a diversidade cultural e lingüística; promover uma situação de comunicação entre experiências socioculturais, lingüísticas e históricas diferentes, não considerando uma cultura superior à outra; estimular o entendimento e o respeito entre seres humanos de identidades étnicas diferentes, ainda que se reconheça que tais relações vêm ocorrendo historicamente em contextos de desigualdade social e política.
Billíngue/Multilingüe - Porque as tradições culturais, os conhecimentos acumulados, a educação das gerações mais novas, as crenças, o pensamento e a prática religiosa, as representações simbólicas, a organização política, os projetos de futuro, enfim, a reprodução sociocultural das sociedades indígenas são, na maioria dos casos, manifestados através do uso de mais de uma língua. Mesmo os povos indígenas que são hoje monolíngues em língua portuguesa continuam a usar a língua de seus ancestrais como um símbolo poderoso para onde confluem muitos de seus traços identificatórios, constituindo, assim, um quadro de bilingüismo simbólico importante.

Específica e Diferenciada - Porque concebida e planejada como reflexo das aspirações particulares de cada povo indígena e com autonomia em relação a determinados aspectos que regem o funcionamento e orientação da escola não-indígena.

Fonte: http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=44&parent=14





EDITAL Nº 001/2001
DA SELEÇÃO ESPECIAL DOS CURSOS DE LICENCIATURA ESPECÍFICOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS, APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 006 DE 2001 - AD REFERENDUM DO CONEPE

ABERTURA

A Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, através da Comissão de Vestibular, torna público que as inscrições para o Processo de Seleção Especial dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas estarão abertas aos indígenas portadores de Certificado de Conclusão do Ensino Médio.

1 - VALIDADE

Os resultados da presente Seleção, para o qual se abrem inscrições neste Edital, são válidos apenas para o ingresso nos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas, cuja primeira etapa letiva intensiva inicia-se em julho de 2001.

2 - NÚMERO DE VAGAS

As 200 (duzentas) vagas oferecidas pelos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas, de acordo com os convênios assinados entre a Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, a Secretaria de Estado de Educação - SEDUC/MT e a Fundação Nacional do Índio - FUNAI, serão distribuídas conforme o quadro a seguir:

2.1 - Distribuição de Vagas

ESTADO Nº DE VAGAS
Mato Grosso 180
Outros Estados brasileirose países Latino-Americanos 20
Total 200


3 - INSCRIÇÃO
As inscrições deverão ser feitas mediante apresentação da documentação solicitada.3.1 - Documentos para InscriçãoPara se inscrever, o Candidato deverá encaminhar:a) ficha de inscrição preenchida (anexo 01);b) declaração de apoio da comunidade indígena ao candidato (anexo 02);c) declaração de compromisso do candidato de que irá contribuir com as atividades educacionais em sua comunidade (anexo 03);d) procuração, no caso de inscrição por terceiros.
3.2 - Data e Local de Inscrição
As inscrições deverão ser feitas no período de 12 de fevereiro a 10 de março.A documentação para inscrição estará disponível nas Unidades Executivas Regionais da FUNAI. Depois de preenchida, a documentação deverá ser encaminhada às Unidades Executivas Regionais da FUNAI ou para a UNEMAT, Campus Universitário do Vale do Rio Bugres, Cx. P. nº 92, Barra do Bugres, Mato Grosso, CEP 78.390.000. Fone: (0xx65) 361-1964. - E-mail: indiobb@vspmail.com.br.
4 - SELEÇÃO
a) Considerando a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB de 1996 e as especificidades inerentes às comunidades indígenas, a Seleção dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas terá caráter diferenciado.
b) A Seleção constará de uma produção de texto, a partir dos temas motivadores: · a expectativa em relação aos cursos oferecidos; · o conhecimento sobre a educação escolar indígena específica e diferenciada; · o entendimento sobre a elaboração dos currículos das escolas indígenas;· a prática pedagógica e a formação do professor indígena.
c) A produção de texto deverá ser feita em língua portuguesa ou espanhola.
d) Durante a Seleção não será permitida a consulta a livros ou a utilização de outro material que não sejam as folhas numeradas e assinadas pela Comissão de Vestibular.
4.1 - Indicação para Leitura
a) o Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas - RCNEI, elaborado pela Secretaria de Ensino Fundamental.(Brasília: MEC/SEF, 1998);
b) o Projeto de Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas.
4.2 - Local e Realização da Seleção
Considerando as especificidades culturais e geográficas que envolvem os povos indígenas do Brasil e dos países Latino-Americanos, a Seleção dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas terá a seguinte organização:
a) a Seleção para os candidatos de Mato Grosso ocorrerá no período de 15 de março a 10 de abril de 2001, em vários pólos regionais do Estado;
b) o local e a data da seleção dos candidatos de Mato Grosso será divulgado, em Edital, após o término do período das inscrições, levando em consideração a distribuição geográfica dos candidatos inscritos;
c) os indígenas de outros estados brasileiros e países Latino-Americanos farão a Seleção no Campus Universitário do Vale do Rio Bugres, no dia 05 de abril de 2001, das 14 às 18 horas;
d) as solicitações dos candidatos do Estado de Mato Grosso para a realização da Seleção, fora dos locais indicados, serão apreciadas e julgadas pela Comissão de Vestibular, mediante a apresentação de documentos comprobatórios de impossibilidade de locomoção do candidato. Os candidatos que tiverem o pedido deferido pela Comissão de Vestibular poderão realizar a Seleção exclusivamente no dia 05 de abril, em Barra do Bugres, juntamente com os candidatos de outros estados e países Latino-Americanos;
e) o candidato deverá apresentar, obrigatoriamente, no dia da Seleção, um documento de identificação, sem o qual ficará impedido de fazer a Seleção.
5 - AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Será atribuída ao texto produzido uma nota no valor de zero a dez.O conteúdo terá prevalência sobre a forma.
Será eliminado o candidato que:
a) obtiver nota zero no texto;
b) não comparecer à realização da Seleção nas datas e locais divulgados;
c) utilizar-se de expedientes fraudulentos ou para com eles contribuírem;
d) mesmo após a matrícula, seja comprovado o uso de documentos e informações falsas;
e) não comprovar, até a época da matrícula, a conclusão do Ensino Médio.
A Seleção dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas tem caráter classificatório, atendendo ao número de vagas estabelecido, ou seja, 180 vagas para o Estado de Mato Grosso e 20 para os demais Estados brasileiros e países Latino-Americanos.
Não será concedida revisão de resultados e recursos de qualquer natureza.
O resultado final da Seleção dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas será divulgado pela COVEST no Campus Universitário do Vale do Rio Bugres /UNEMAT e nas Regionais da FUNAI.A classificação dos candidatos será divulgada através da listagem de nomes em ordem alfabética, no limite de vagas, de acordo com o quadro de vagas disposto no item 2.1 neste Edital. Não havendo candidatos suficientes inscritos e aprovados, que completem o número de vagas estabelecido para o Estado de Mato Grosso, as vagas serão remanejadas para os outros Estados do Brasil e países Latino-Americanos e vice-versa.
6 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Na fase de Seleção, o deslocamento, a hospedagem e a alimentação dos candidatos de outros estados brasileiros e países Latino-Americanos, deverão ser providenciadas pelo próprio candidato e/ou instituições de seu estado e país.
b) Os candidatos de outros estados e países, aprovados na Seleção, deverão buscar, junto às instituições de seus estados e países de origem, recursos financeiros para custear as despesas atinentes ao deslocamento até o Campus Universitário do Vale do Rio Bugres, em Barra do Bugres, Mato Grosso, para freqüentar as etapas intensivas dos cursos. A hospedagem e a alimentação nas etapas intensivas são de responsabilidade do projeto.
c) As etapas dos Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas serão ministradas em língua portuguesa.
d) A organização, realização e finalização do Processo Seletivo são de inteira responsabilidade da Comissão de Vestibular (COVEST) da UNEMAT, que conta com o apoio da SEDUC e da FUNAI.
A inscrição do candidato implica na aceitação total e incondicional das normas constantes neste Edital.O preenchimento de vagas, resultantes da desistência de candidatos classificados ou daqueles que não satisfizerem o item 7 do presente Edital, será feito por convocação da Divisão de Apoio Acadêmico do Campus Universitário do Vale do Rio Bugres, através de ofício a ser afixado no mural do próprio Campus e nas Unidades Regionais da FUNAI, obedecendo ao limite de vagas estabelecido.A COVEST publicará em jornal o extrato do presente Edital.
7 - DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA
O candidato aprovado na Seleção Especial deverá encaminhar ao Campus Universitário do Vale do Rio Bugres, para fins de matrícula, os seguintes documentos:
a) fotocópia do certificado ou diploma de conclusão do Ensino Médio devidamente registrado pelo órgão competente;
b) fotocópia do histórico escolar do Ensino Médio, especificando a autorização e/ou reconhecimento da escola que o expediu;
c) fotocópia do documento de nascimento;
d) fotocópia do documento de identidade ;
e) 02 (duas) fotos 3x4, de frente, iguais e recentes;
f) A matrícula definitiva dos alunos de outros países ficará condicionada à validação, em território brasileiro, da documentação de escolaridade do Ensino Médio, seguindo as orientações da Resolução nº 270/94 - CEE/MT, Capítulo IV, Artigo 48, Inciso I e Artigos 49 a 53.
Nos termos do parágrafo 1º do artigo 4º do Decreto Lei nº 68.908 de 13/07/71, é condição indispensável para a matrícula a exibição do documento de escolaridade do 2º grau, anulando-se a aprovação e desclassificando-se o candidato que não apresentar por ocasião da formalização da matrícula.Os casos omissos neste Edital serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino e Extensão e pela Comissão de Concurso Vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso.Este Edital entra em vigor na data de sua publicação.
Cáceres-MT, 31 de janeiro de 2001.s
Arno RiederReitor